segunda-feira, 19 de outubro de 2009

MODALIDADES E COMPOSIÇÃO DE COREOGRAFIAS - REGULAMENTOS - Parte 1

MODALIDADES E COMPOSIÇÃO DE COREOGRAFIAS

1. MODALIDADE DANÇA DO VENTRE CLÁSSICA

Dança árabe é a dança típica tradicional, onde a bailarina utiliza músicas clássicas (antigas, de expressão dramática) ou modernas (estilo pop, rápidas e geralmente cantadas), com ou sem acessórios como complemento da sua técnica corporal durante a dança.



2. PUNHAL


Ritmo: conforme a representação a ser realizado ( lento para punhal moderno; Yallabina para representar desafio; derback para seduzir).
Traje na versão turca: Vestido de pano cru, ou de pano simples branco, com cores neutras em geral. um pano vermelho acentuado na cintura, trabalho de rendas vermelhas ou só um cetim vermelho. Cabelos soltos com um lenço amarrado na cabeça ou cabelos em tranças longas.
Traje na versão comtemporânea: Tradicional, vestidos folclóricos ou ainda vestidos modernos, com cabelos soltos. O uso das cores nas roupas demonstra a conotação da mensagem a ser atingida.
Movimentação: O desafio para a bailarina nesta dança não é somente a demonstração de técnica, mas sim a de sentimentos.



3. RA'AS EL SAIF ( ESPADA CLÁSSICA)

Ritmo: Não há um ritmo específico, mas dá-se preferência para o ritmo Wharda Wo Noz e instrumentais.
Traje: Tradicional ou moderno, porém com apreciação por calças, devido ao trabalho técnico a ser desenvolvido e por cabelos presos.
Únicas combinações aceitas entre acessórios na Ra'as El Saif:
Espada + véu
Espada + snujs
Espada + punhal
Movimentação: Será avaliada a exibição do material, a evolução dos movimentos, aprestos (preparação para a execução do movimento), equilíbrio, sustentação e acrobacias ( seguências de movimentos em que a espada realiza manobras e giros), assim como elegância, leveza e agilidade na execução de movimentos.



4. RAKS EL SHARKI

Etimologicamente o termo Dança do ventre é a tradução do Raks el Shark, que significa literalmente Dança do leste. A bailarina deverá demonstrar sua técnica corporal numa perfeita harmonia com a música, podendo usar um ou mais acessórios para entrar ou sair do palco.
Ritmo: Diversos ritmos podem estar mesclados, porém cuidado sempre da metrica musical bem como combinação de ritmos utilizados.
Traje: O traje deve estar de acordo com a escolha musical.
Movimentação: Serão avaliados todos os estilos estudados, bem como as seqüências de movimentos (não pode repetir mais do que quatro vezes o mesmo movimento), técnica corporal (domínio), as emendas (começar e terminar o movimento), dinâmica, uso do espaço e capacidade de contagiar o público.
Egípcia: Manifestações sutis de quadril, domínio de tremidos, deslocamentos simplificados adaptados ao Ballet Clássico, movimentos de braços e mãos simplificados;
Norte-Americana: Manifestações mais intensas de quadril, deslocamentos amplamente elaborados, movimentos de Jazz, movimentos de mãos e braços bem mais explorados;
Libanesa: Com shimies mais amplos e informais, seguidos de deslocamentos muito simplificados.


5. SNUJS

Os snujs possuem a única finalidade de alegrar determinadas frases rítmicas, proprocionado um som mais envolvente e empolgante á percussão, sendo raramente tocados do início ao fim da música. Deve-se destacar os pontos mais empolgantes, evitar exageros e o som deve ser claro e limpo, com toque uniforme, exato e preciso.
Ritmo: Não há um ritmo específico, porém a música deve ser alegre e empolgante; percussão não é aconselhável.
Traje: Tradicional.
Toque: O som deve ser claro e limpo, com toque uniforme, exato e preciso.


6. VÉU

Ritmo: não há ritmo específico, podendo ser músicas Clássicas ou Modernas suaves.
Traje: Tradicional ou Moderno.
Movimentação: Será considerada a movimentação clara e limpa do véu, a técnica (dificuldade de movimentação, manuseio) e a musicalidade do véu em harmonia com a música e com a movimentação corporal.



7. VÉU WINGS

Ritmo: Não há ritmo específico, porém a música deve ser moderna.
Traje: Tradicional ou Moderno.
Movimentação: A bailarina deve demonstrar extrema habilidade em seu manuseio, mantendo sua qualidade visual, sem enrolar o tecido ou esconder os movimentos da bailarina. Durante os giros não desequilibrar e manter o eixo. Elegância e suavidade são essenciais.


Fonte: Regulamento específico LIBRAF Dança Árabe

LIBRAF (Lliga Brasileira de Aeróbica e Fitness)


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