sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Confraternização de final de Ano - Cia. Marina Benarrós












Confraternização Dezembro 2008

Nosso último Chá Árabe de 2008, celebrando com muita alegria , as novas amizades que foram feitas, os desafios que foram vencidos, as emoções que nossos corações sentiram aos pisar nos palcos de Belém.


E em 2009 eu o toda família da Companhia Marina Benarrós desejamos a todos muita energia e sucesso !!!!

sábado, 13 de dezembro de 2008

Festival de Danças Orientais - Belém-Pa

Danças orientais interagem no palco do Teatro Waldemar Henrique



O teatro experimental Waldemar Henrique realizou no dia 10 de Dezembro de 2008 , às 20h, o I Festival de Danças Orientais, com apresentação de vários grupos de dança da capital paraense.


De acordo com a coordenadora do evento, a professora Marina Benarrós, a iniciativa é, na verdade, uma maneira que os admiradores e praticantes da dança do ventre encontraram para se confraternizar no final do ano e de mostrar também às pessoas a beleza desse tipo de arte vinda do Oriente.


'Será uma noite muito animada e especial, em que os dançarinos mostrarão as performances e irão interagir com a platéia', explica. Benarrós diz que o Teatro Waldemar Henrique foi propositalmente escolhido para o festival por ser experimental, já que o objetivo da festa é também o de ter uma maior interação com o público.


'Queremos levar a alegria dessa dança para todos que estiverem lá e ter um momento onde as pessoas possam estar mais próximas para se conhecer e até quem sabe trocar experiências relacionadas aos aprendizados na dança', conta.



Entrada : Bailarinas dão ás boas vindas ao público.





Começam as performances

Danças de vários estilos:
Véus, Candelabro, Véu Wing, Derbak, Véu leque, Dança com Espada, Dança com taças, Dança com Bengala, Tribal.



Dança com véus.








Dança com taças


Dança do ventre com música moderna egípcia.



Véu Wing



Dança da bengala






Dança com Candelabro






Fonte: http://www.orm.com.br/amazonia/

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Biblioteca Digital

"Uma biblioteca digital é onde o passado encontra o presente e cria o futuro."Dr. Avul Pakir Jainulabdeen Abdul KalamPresidente da Índia - 09/set/2003


O "Portal Domínio Público", lançado em novembro de 2004 (com um acervo inicial de 500 obras), propõe o compartilhamento de conhecimentos de forma equânime, colocando à disposição de todos os usuários da rede mundial de computadores - Internet - uma biblioteca virtual que deverá se constituir em referência para professores, alunos, pesquisadores e para a população em geral.

Este portal constitui-se em um ambiente virtual que permite a coleta, a integração, a preservação e o compartilhamento de conhecimentos, sendo seu principal objetivo o de promover o amplo acesso às obras literárias, artísticas e científicas (na forma de textos, sons, imagens e vídeos), já em domínio público ou que tenham a sua divulgação devidamente autorizada, que constituem o patrimônio cultural brasileiro e universal.
Desta forma, também pretende contribuir para o desenvolvimento da educação e da cultura, assim como, possa aprimorar a construção da consciência social, da cidadania e da democracia no Brasil.


Adicionalmente, o "Portal Domínio Público", ao disponibilizar informações e conhecimentos de forma livre e gratuita, busca incentivar o aprendizado, a inovação e a cooperação entre os geradores de conteúdo e seus usuários, ao mesmo tempo em que também pretende induzir uma ampla discussão sobre as legislações relacionadas aos direitos autorais - de modo que a "preservação de certos direitos incentive outros usos" -, e haja uma adequação aos novos paradigmas de mudança tecnológica, da produção e do uso de conhecimentos.

FERNANDO HADDAD Ministro de Estado da Educação

Acesse o Site abaixo e pesquise :
Textos, vídeos , som e imagem. Das mais variadas categorias: Literatura, Obras completas, Teses , Dissertações , Ciência política, etc.

http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp

Tenham uma ótima pesquisa.

7 Véus

Dança dos Sete Véus


A dança dos sete véus não é uma dança folclórica e não tem caráter erótico, apesar do que comumente se possa imaginar.Sua história é pouco precisa e certa. Por conta disso há muitos mitos e lendas acerca de sua origem e de seus significados.Uma delas diz que era uma dança praticada por sacerdotisas dentro dos templos da deusa egípcia Isis. Uma outra lenda diz que a dança dos sete véus está associada à passagem bíblica onde Salomé pede a cabeça de João Batista.Em uma apresentação, a bailarina vai retirando cada um dos sete véus que estão presos ao seu corpo enquanto dança.


Cada véu é retirado com habilidade, delicadeza e naturalidade. Fazendo movimentos com cada véu, assim como movimentos ondulatórios, laterais de cabeça, movimentos de mãos, movimentos de transe.Também podem-se explorar giros, descidas, cambrees, deslocamentos.As cores dos véus geralmente são vermelho, laranja, amarelo, verde, azul-claro, lilás, branco. Isso não é uma regra, podendo variar conforme a escolha da bailarina.

O tamanho dos véus e a disposição deles no corpo também são de escolha pessoal.Geralmente o tamanho de cada véu é determinado pelos tipos de movimentos que se pretende fazer com ele e também do local do corpo que se pretende prendê-lo.Recomenda-se que a roupa da bailarina, embaixo dos sete véus, seja preferencialmente de cor clara e suave, para não competir com as cores dos véus presos ao corpo.

Pode-se optar por uma música que tenha no mínimo uns sete (7) minutos, dedicando-se a dançar aproximadamente durante um minuto com cada véu. Caso contrário corre-se o risco da retirada dos véus ser muito rápida, perdendo um pouco a qualidade da dança.

Não se dança ao som de músicas folclóricas ou solos de derbak.

Sendo mais apropriadas para a dança dos sete véus as músicas instrumentais.


Fonte: http://www.centraldancadoventre.com.br/






A Dança dos 7 Véus no contexto Espiritual


A dança dos sete véus pode ser realizada, também, em homenagem à deusa babilônica Ishtar, deusa da vida e da morte, do amor e da fertilidade. Segundo os babilônios, Ishtar descia ao mundo subterrâneo passando sete vezes por sete portais, deixando em cada um deles um de seus sete atributos: beleza, amor, saúde, fertilidade, poder, magia e o domínio sobre as estações do ano, representados pelos véus. Os véus nesta dança significam a decida da mulher ao seu mundo interior. São os sete mistérios da deusa Ísis (a mulher busca os mistérios para se espiritualizar).


Através da dança do ventre a mulher entra em contato com a sua Deusa Interior, localizada no útero. O desvendar dos véus, significa a descoberta dos seus chakras. Cada cor de véu corresponde a uma energia de um chakra. Os sete véus representam os sete graus de iniciação, os sete chakras corporais, as sete cores do arco-íris e os sete planetas. A retirada e o cair dos véus significa o cair da venda, despertando a consciência.

É a evolução espiritual. Realizada em homenagem aos mortos pelas sacerdotisas, em seus templos, que retiravam não só os véus, mas todos os adereços sobre o seu corpo, para simbolizar a sua entrada ao mundo dos mortos sem apego a bens materiais.Na dança, a bailarina inicia com os sete véus amarrados no corpo, cada um de uma cor, correspondendo aos sete chakras. À medida que a bailarina dança, os véus vão sendo desamarrados um a um representando a abertura de cada chakra, a começar pelo chakra básico ou sexual e terminando no chakra coronário.

Os véus podem ser das seguintes cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, lilás, branco.

A vestimenta da dança do ventre , embaixo dos sete véus, è preferencialmente de cor clara, suave. Originalmente a dança dos Sete Véus, por ser ritual, era dançada vestindo-se apenas os véus. Porém atualmente se usa por baixo uma roupa comum de dança do ventre, de preferência branca ou lilás, simbolizando a transmutação.

1º Véu: VERMELHO: O véu vermelho está associado a Marte e ao chakra base, sua retirada significa a vitória do amor cósmico e da confiança sobre a agressividade e a paixão. Entra-se com o véu vermelho, com movimentos fortes de véu e quadris, como batidas e shimies. Normalmente o véu vermelho mede 3 metros.


2º Véu: LARANJA: O véu laranja representa Júpiter e o chakra sexual, que dissolve o impulso dominador e dá vazão ao sentimento de proteção e ajuda ao próximo. O véu fica preso no quadril. Executa-se movimentos de shimies, oitos, redondos, o véu acompanha com movimentos na altura do chakra.


3º Véu: AMARELO: O véu amarelo representa o Sol e o chakra plexo solar , que elimina o orgulho e a vaidade excessiva, trazendo confiança, esperança e alegria. O véu amarelo fica cobrindo a barriga. O véu coordena com os movimentos de ondulações, oitos laterais, oitos com ondulações, redondo interno e redondo grande.


4º Véu: VERDE: O véu verde corresponde a Mercúrio e ao chakra cardíaco, que mostra a divisão e a indecisão sendo vencidas pelo equilíbrio entre os opostos. O véu pode ficar no bustie ou em um dos braços. Executa-se movimentos de busto e braços.


5º Véu: AZUL: Vênus e o chakra laríngeo é o véu azul, a qual revela que a dificuldade de expressão foi superada, em prol do bom relacionamento com os entes queridos. O véu pode ficar no pescoço ou no outro braço preso ao bracelete. Usa-se os véus verde e azul juntos com movimentos de cabeça.


6º Véu: LILÁS: O véu lilás, que representa Saturno e o chakra frontal, mostra a dissolução do excesso de rigor e seriedade, a conquista da consciência plena e o desenvolvimento da percepção sutil. O véu cobre o rosto como chador. Usa-se expressão de olhos, cabeça, tira o chador.


7º Véu: BRANCO: Finalmente a Lua e o chakra coronário estão associados à cor branca ou ao prateado ( a união de todas as cores). A queda do último véu mostra a imaginação transformada em pensamento criativo e pureza interior. O véu branco fica na cabeça como véu beduíno. A bailarina retira o véu e o utiliza com movimentos de giros, casulo.


Os véus são retirados lentamente durante a execução dos movimentos, alguns deles a bailarina somente retira, enquanto outros realiza movimentos mais elaborados. A música deverá ter duração média de 7 minutos. E deverá proporcionar as diferentes variações de movimentos.A bailarina deve assumir uma personagem: a sacerdotisa em busca da sua verdade. O despertar de sua consciência, de sua força e poder, dentro do mais perfeito equilíbrio.


retirado do site: http://www.arabianfla.com.br/



Vídeos:

http://www.youtube.com/watch?v=VBSWsjw5AO8

http://www.youtube.com/watch?v=h2N7-U3PTUw

http://www.youtube.com/watch?v=odzNF5H9FeE





sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Dança da Bengala / Bastão


A Dança do Bastão é a versão feminina de uma dança masculina chamada Tahtib.


É conhecida também como Raks Al Assaya. É uma dança folclórica, alegre, mais graciosa que a masculina.


É geralmente dançada ao som do ritmo Said, podendo também ser dançada com os ritmos Baladi e Maqsoum. Said é o nome de uma região ao norte do Egito, local de onde se originou tal dança.

Movimentos delicados onde as mulheres apenas manejam o bastão demonstrando suas habilidades com o objeto, usando-o também como uma “moldura” para mostrar o corpo durante a execução de seus movimentos.


As mulheres demonstram toda sua habilidade girando o bastão de várias formas sempre com muito charme e delicadeza. Ao dançar, a bailarina demonstra destreza, equilíbrio e sensualidade, e sua expressão deve ser de alegria.



A vestimenta cobre o ventre, como um vestido, que pode ser de vários modelos, com abertura lateral, ou não, justo ou mais folgado, entre outros. Acessórios como xales, cintos, enfeites de cabeça, brincos de medalhas são bem-vindos.



A curva da bengala deve estar geralmente pra baixo durante a dança. Mas também cabe lembrar que há bengalas sem essa curva, que se assemelham mais a um bastão. Qualquer um desses modelos é apropriado para dançar.



quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Será que eu engordo porque queimo pouco?

Decifre o seu metabolismo e emagrece de forma saudável....
Por Alessandra Rascovski - Endocrinologia



Vamos esclarecer alguns pontos...

Metabolismo é um conjunto de reações fisiológicas responsáveis pelo funcionamento do nosso corpo. É através destas diversas reações e do equilíbrio entre elas que o nosso organismo pode desenvolver suas funções vitais. E, para que isso se torne possível é necessário um combustível, uma energia que permita que estes processos ocorram de maneira adequada. Quando falamos em metabolismo basal ou taxa metabólica basal (TMB), nos referimos à quantidade de energia (calorias) que um indivíduo em repouso gasta para manter suas atividades vitais: respiração, metabolismo celular, circulação, atividade glandular e manutenção de temperatura corpórea.


Vários fatores influenciam a taxa metabólica total do indivíduo, que é composta por 3 principais fatores: metabolismo basal (representando 50 a 70% do valor calórico total), nível de atividade física e ação dinâmica específica dos alimentos. As atividades comuns que requerem movimentação, atividades físicas e ingestão de alimentos é que irão dar a variabilidade ao cálculo das necessidades energéticas do corpo.

Durante alguns períodos da vida, o metabolismo se modifica para se adequar às nossas necessidades, por exemplo, durante a infância é preciso mais energia para possibilitar o crescimento e desenvolvimento. Além disso, fatores como sexo, idade e composição corporal também influenciam de maneira significativa. As mulheres de uma maneira geral têm um metabolismo basal de 5 a 10% menor que os homens. Conforme envelhecemos o nosso gasto energético diminui, já que o envelhecimento leva a uma diminuição da massa muscular e ao longo dos anos não necessitamos tanto de energia quanto antes. As gestantes aumentam seu metabolismo em até 28% para poder suprir de forma eficiente as suas necessidades e as do bebê.


Conforme a composição corporal, mais músculo ou mais gordura, o metabolismo também muda. Quanto mais músculo tem um indivíduo, mais alto é seu metabolismo basal. Além disso, dependendo do peso, o gasto energético também pode ser maior, já que há um enorme esforço para movimentar e locomover um corpo mais pesado.


Tudo isso, lógico, tem haver também com a genética de cada um. A sua composição corporal é muito influenciada pela dos seus pais. Os magros tendem a gerar filhos magros, aqueles com excesso de peso oferecem uma tendência a obesidade muito importante aos seus filhos.


Quanto mais nos movimentamos, mais gastamos calorias. Portanto, o nível de atividade física, tanto em exercícios, quanto nas atividades do dia a dia (subir escadas, andar, lavar roupas, limpar a casa, trabalhar) vai diferenciar um maior ou menor gasto energético. Quem é muito preguiçoso, fica a maior parte do tempo sentado ou deitado vendo TV, ou ainda trabalha com atividades menos exigentes (como ficar no computador) tem uma diminuição no seu metabolismo total, ou seja, tem gasto calórico menor.


Pessoas muito ansiosas ou extremamente estressadas podem ter níveis de cortisol aumentados. Este hormônio, também chamado de hormônio do stress, quando secretado tem como principal objetivo o estoque de energia no corpo. Ele estimula o metabolismo energético e de carboidratos, assim como a liberação de insulina, resultando em um aumento no apetite.


Além disso, também estimula o depósito de gordura, principalmente na região abdominal. Algumas doenças podem interferir no aumento do peso e no gasto energético, mas são patologias bem raras, sabe-se que apenas 5% dos casos de obesidade são por doenças glandulares. A tireóide é a principal glândula reguladora da TMB. Ela produz hormônios responsáveis, entre outras funções, pelo aumento ou diminuição do gasto energético. Quando o suprimento de T3 é inadequado, o metabolismo basal pode cair de 30 a 50%. Se a glândula for hiper ativa, a taxa de metabolismo basal pode aumentar quase duas vezes. Além disso, doenças que incluam corticóides no tratamento, como alergias, bronquite asmática e doenças reumatológicas favorecem a retenção de líquido e aumento do peso. Outras doenças como insuficiência cardíaca ou renal interferem no peso, mas não por alterar o metabolismo energético e sim por causar uma retenção de líquidos importante.


Algumas drogas podem alterar o metabolismo favorecendo o gasto calórico, elas são chamadas de termogênicas. Elas atuam transformando o excesso de calorias em calor ao invés de gordura.


Uma forma saudável de estimular o metabolismo é consumir alimentos termogênicos, ou seja, alimentos que estimulem a queima de calorias. Incluir pimenta vermelha, mostarda, gengibre, chá verde e algumas gorduras, como ômega 3 e 6, pode, numa dieta equilibrada, favorecer o gasto energético.


A quantidade adequada de calorias que uma pessoa deve consumir por dia depende de cada um. Isto pode ser calculado através do uso de algumas fórmulas que consideram fatores como sexo, idade, peso, altura e nível de atividade física. De uma maneira geral, para manter o peso, homens devem consumir entre 2200 a 2500 kcal por dia e mulheres entre 1500 a 1800 kcal/dia. Isto vai variar, é claro, com o maior ou menor nível de atividade de cada um. Além disso, algumas pessoas podem comer à vontade, sem se preocupar com quantidade e tipo de alimento que a balança nunca acusa um ganho de peso.


Enquanto outras comem pouco e selecionam bem seus alimentos e mesmo assim engordam. Isto acontece porque elas são geneticamente diferentes. Alguns indivíduos têm o metabolismo mais acelerado e, além de queimar calorias mais eficientemente que outros, não estocam tanta gordura. Quem possui o metabolismo mais lento terá sempre que aumentar o gasto energético através de exercícios físicos para compensar.
Existem também algumas estratégias alimentares que devem ser tomadas para favorecer o gasto. É conhecido que fracionar a alimentação em pequenas refeições em intervalos curtos de tempo além de prevenir a fome, estimula o metabolismo. Quando se come de 3 em 3 horas quantidades adequadas de alimentos e calorias, gasta-se mais energia do que quando se come as
mesmas calorias em apenas 3 refeições mais espaçadas. Portanto, fracionar a alimentação, ter horários para se alimentar e consumir os alimentos adequados favorece muito o metabolismo.


E podemos medir o nosso gasto energético? Sim, através de um método chamado CALORIMETRIA que determina as necessidades nutricionais e o quanto utilizamos dos substratos energéticos, isto é de carboidratos e gordura, a partir do consumo de oxigênio e da produção de gás carbônico obtidos pela medida do ar inspirado e expirado pelos pulmões.
Na hora de emagrecer você considera os alimentos e as vitaminas que não podem faltar no seu organismo?

Música - Derbak

Oi meninas!



Click no link abaixo para escutar a música de Derbak.









Tabla Solo.mp3

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Beleza Negra - Dicas de maquiagem

Maquiagem - Publicado em 8 de November, 2007

Consultamos o maquiador Fernando Haddad, da agência Metamorphose, que montou um passo a passo que vai te ajudar a se livrar de pequenas imperfeições e fazer brilhar os pontos fortes.


“As tonalidades de pele morena e negra são muito mais variadas do que se pensa. O negócio é mesmo pesquisar, testar todas as cores nas costas das mãos para ver como fica, até encontrar os produtos adequados para você”, aconselha Fernando. Nada de comprar maquiagem sem ver o produto, meninas!


Corretivos

A primeira coisa a se fazer na hora de maquiar é aplicar o corretivo nas olheiras e manchas. “As mulheres de pele morena ou negra tendem a ter olheiras mais escuras que o tom de pele, o que é complicado esconder”, comentou Fernando.
Para esconder, você deve usar um corretivo um tom mais claro que a sua pele e depois uniformizar a área com o seu pó ou base.
Dica: Evite usar corretivos de tons brancos. “Um corretivo bege escuro, tostado é o ideal”, disse Fernando.

Base e pó

Tom da pele - “A primeira coisa que você deve reparar é se o tom de pele do rosto é diferente da do colo. Elas devem ser igualadas, ou fica um resultado estranho”, avisou Fernando. Se o seu rosto for mais claro que o colo, a base deve ser mais escura.
É importante também constatar se o tom da pele tende mais ao vermelho ou ao amarelo, para que a base escolhida siga essa mesma coloração. Fuja de pós e bases bege ou muito claros. “Se você quiser uma maquiagem muito leve mesmo, pode usar um pó amarelo bem transparente, mas nunca bege!”, alertou o maquiador.

Tipo de pele - Se a sua pele é seca, é melhor usar pouco pó porque ele resseca. “Para aplicar maquiagem numa pele seca você pode passar um hidratante ou a base e depois um mínimo de pó”, explicou Fernando.

Mulheres com pele oleosa devem evitar produtos cremosos, como base em bastão. Fernando recomenda usar um sabonete antioleosidade antes de passar a base. Usar apenas pó pode ser uma alternativa. “Existem marcas que fabricam base sem óleo, vale à pena pesquisar para encontrar uma delas”.

Dica: Aplique base ou pó a partir do centro do rosto em direção às extremidades. Se quiser, você pode passar um pouco desses produtos no pescoço ou colo.


Sobrancelhas

Se a sua sobrancelha tem falhas, o mais seguro é usar lápis preto para corrigir. “Evite usar cinza, marrom ou castanho porque não dão definição. Para que o risco preto não fique muito forte, você pode esfumaçar o produto na raiz dos pelos ou usar uma sombra preta ao invés de lápis”, disse Fernando.

Pálpebras

Cores amigas - Quem não gosta de arriscar pode usar os tradicionais dourado-bronze-cobre para colorir as pálpebras, mas as alternativas não ficam por aí. “Qualquer cor que seja cintilante, que tenha o efeito de iluminar os olhos cai muito bem na pele negra”, disse Fernando. Tons pastéis cintilantes ficam muito bem, principalmente se combinados com um delineador preto.

“O lilás, que é uma cor fria, e o ameixa, que é uma cor quente, ficam ótimos em peles morenas e negras. Verdes próximos ao oliva também. Dá até para arriscar um amarelo com pigmentação, ou seja, aquela sombra que você vê claramente quando experimenta”

Cuidado com essas cores - Cinza não deve ser usado porque não destaca, “melhor usar prata no lugar”, disse o maquiador. Azul é uma cor complicada de usar. Se a sua pele é muito escura, ao invés de usar uma sombra marrom para escurecer, use a preta. Rosa pink tem uma intensidade violenta e a maquiagem pode ficar cafona.


Delineadores, rímel e lápis

- Use e abuse de delineadores, recomenda Fernando: “Usar um delineador de traço fino em cima e esfumação na parte de baixo é ótimo para realçar a beleza dos olhos. Você pode usar durante o dia com uma sombra mais cintilante e à noite, com sombras mais chamativas. Rímel preto é obrigatório e um curvex realça mais os cílios”.

Dica 1: Se você for usar lápis preto ao invés de delineador, esfumace o traço para não ficar um risco grosseiro.

Dica 2: Se a sombra não for pigmentada, não adianta colocar camadas e mais camadas para a cor aparecer, ou você corre o risco de borrar a maquiagem.


Blush

É complicado achar um tom de blush que se destaque sem estragar o visual. Uma dica de Fernando na área do blush.
Cores amigas - Para marcar o pomo você deve usar blush marrom escuro, marrom café. Se você quer dar um tom de saúde, use rosa queimado ou terracota.
Cuidado com essas cores - Evite tonalidades como pêssego, salmão ou alaranjado.


Boca

A primeira providência é delinear a boca com um lápis marrom mais escuro que o tom de sua pele. “Muitas vezes em peles morenas e negras a cor dos lábios se confunde com a da pele”, disse o maquiador. O batom deve cobrir a marca feita pelo lápis.

Cores - São as mesmas indicadas para as sombras: dourados, ameixa, vermelhos. Evite tons frios como prata, branco. Se quiser, os prateados podem ser usados no centro do lábio inferior para dar volume à boca.
Batom ou gloss?

- Os dois funcionam muito bem. “Depende do efeito que se está procurando. O batom deixa a boca mais definida, o gloss a deixa mais sensual. Você pode brincar misturando batom e gloss para obter diferentes tonalidades, por exemplo, usar um batom escuro embaixo e um gloss claro por cima”, indicou Fernando.


Nécessaire Básica

Pó compactoBaseDelineador pretoLápis pretoRímel pretoQuarteto de sombras com tons claros e escurosLápis de boca marrom escuroBlushBatom e gloss (para variar de acordo com o programa)Esponja para remover excesso de maquiagemPente de sobrancelha (pode ser uma escova de dente)PinçaAplicador de sombra (pode ser um cotonete)







Fonte: delas.ig.com.br

domingo, 23 de novembro de 2008

Música da coreografia Moderna


Oi meninas,

No link abaixo , download da música da coreografia Moderna.

Erahli.mp3






FIDA 2008

No Teatro da Paz (Belém-Pa-Brasil) Coreografia com véus.
Coreografia com véus
Coreografia com véus

Dança com taças (Belém-Pa-Brasil)


Dança com taças no Polo Joalheiro (Belém-Pa-Brasil)








No Teatro da Paz (Belém-Pa-Brasil) antes da apresentação, foto ao lado de Carla Silveira.








sábado, 22 de novembro de 2008

Momento inesquecível

Momento de grande emoção na comemoração do aniversário da minha amiga Carla.
Minha apresentação de dança do ventre em homenagem a aniversariante.

Beijos pra você Carlinha você merece tudo de bom neste mundo.







sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Dança Tribal

Para quem ainda não conhece, Estilo Tribal é uma modalidade de dança que, tendo como base a dança do ventre, funde arquétipos, conceitos e movimentos de danças étnicas das mais variadas regiões, como o Flamenco, a Dança Indiana e danças folclóricas de diversas partes do Oriente, desde as tradicionais manifestações folclóricas já bem conhecidas pelas bailarinas de dança do ventre às danças tribais da África Central, chegando até mesmo às longínquas tradições das populações islâmicas do Tajisquitão.


Para usar uma terminologia apropriada que não cause dúvida, espanto ou revolta nas defensoras da tradição, chamamos esta modalidade de Estilo Tribal Folclórico Interpretativo. Este estilo surgiu nos EUA, nos idos dos anos 70, quando a bailarina Jamila Salimpour, ao fazer uma viagem ao Oriente, se encantou com os costumes dos povos tribais daquela região. De volta à América, Jamila resolveu inovar e mesclar à dança do ventre as demais manifestações culturais que havia conhecido em sua viagem.
Com sua trupe Bal Anat, Jamila passou a desenvolver coreografias que aliavam acessórios das danças folclóricas aos passos característicos da dança do ventre, baseando-se em lendas tradicionais do Oriente para criar uma espécie de dança-teatro, acrescentando à isso um figurino mais condizente com o vestuário tradicional das verdadeiras mulheres orientais, abandonando então as lantejoulas e miçangas características dos trajes bedleh.

Um exemplo que temos desta nova forma de dança é a tão popular Dança da Cimitarra. Segundo Jamila, a primeira bailarina que comprovadamente apresentou esta dança, várias lendas sobre o uso da espada pelas mulheres do Oriente, em forma de dança, existem, mas nenhuma delas pode ser tida como real, já que o próprio povo daquela região não aceita esta dança como parte de suas lembranças culturais.

Uma forte característica trazida para o Estilo Tribal das danças tribais é a coletividade. Não há performances solos no Estilo Tribal. As bailarinas, como numa tribo, celebram a vida e a dança em grupo. Dentre as várias disposições cênicas do Estilo Tribal estão a roda e a meia lua. No grande círculo, as bailarinas têm a oportunidade de se comunicarem visualmente, de dançarem umas para as outras, de manterem o vínculo que as une como trupe.
Da meia lua, surgem duetos, trios, quartetos, pequenos grupos que se destacam para levar até o público esta interatividade.

Nos anos 80, novas trupes já haviam se espalhado pelos EUA. Masha Archer, discípula de Jamila, ensina a sua aluna Carolena Nericcio as técnicas do Estilo Tribal, criadas por Jamila pra obter um melhor desempenho de suas bailarinas. Esta técnica baseia-se nos trabalhos de repetição e condicionamento muscular (e mental) do Ballet Clássico, adaptados aos movimentos das danças étnicas. Incentivada pelas diferenciações do novo estilo, Carolena forma sua própria trupe, que dará novos contornos à história do Estilo Tribal.

O figurino utilizado por Jamila e sua trupe cobria o torso da bailarina, sendo composto (ainda hoje mantido por esta trupe) basicamente por batas do tipo djellaba ou galabias. Isso tirava, segundo Carolena, um pouco da intenção e visualização do movimento.

Surge então um novo visual ao Estilo, que até os dias de hoje continua predominando no cenário Tribal: saia longa e larga, sem abertura nas laterais ou calça pantalona ou salwar (bombacha indiana), choli (blusa curta de manga longa ou semi, que é tradicionalmente utilizada pelas mulheres indianas embaixo do sari), sutiã por cima da choli, xales, cintos, adereços, moedas, borlas, para incrementar o traje, dar maior visualização aos giros e tremidos etc.

Além deste novo figurino, Carolena e sua trupe Fat Chance Belly Dance trouxeram ao Estilo Tribal a complementação com movimentos oriundos da Dança Indiana e Flamenca, e a característica mais forte atualmente no Estilo Tribal: a improvisação coordenada. Esta improvisação parece uma brincadeira de "siga o líder", e baseia-se numa série de códigos e sinais corporais que as bailarinas aprendem, trupe a trupe, que indicam qual será o próximo movimento a realizar, quando haverá transições, trocas de liderança etc. Para a audiência, ficará a impressão de que aquela trupe está desenvolvendo uma coreografia diversas vezes ensaiada, mas ao contrário, elas estão improvisando todas as seqüências na hora, sem que com isso percam o sincronismo e a simetria em cena.

Ainda falando das inovações trazidas por Carolena, a nova postura desenvolvida por suas bailarinas e as posições corporais diferenciadas na execução dos passos dão amplitude aos movimentos, sendo então melhor visualizados pelo público.

Nos anos 90, o Estilo Tribal, passou a demonstrar com mais força a presença da Dança Indiana e ainda mais danças folclóricas foram adaptadas ao Estilo, tudo representado de uma forma simbólica e interpretativa, sem com isso querer traduzir a realidade destas danças, já que estão totalmente fora de seu contexto original.

No Brasil, Shaide e a Cia. Halim, de São Paulo, capital, estão desenvolvendo um trabalho baseado nestas inovações pelas quais o Estilo passou, que acabaram por originar uma nova corrente denominada Neo Tribal, que possibilita a mescla entre a improvisação coordenada do Fat Chance e o estilo coreografado do Bal Anat e sua dança teatralizada, ainda permitindo que novos elementos folclórico-culturais e novas influências sejam acolhidas pelo estilo.

Shaide atualmente desenvolve um trabalho de conscientização corporal em suas bailarinas, por meio do uso da biomecâmica (cinesiologia) dos passos, aliados à postura e com um trabalho paralelo de acompahamento fisioterapêutico individualizado, bailarina por bailarina, desde o aquecimento, alongamento, série de sequências ao relaxamento final das aulas, ensaios e espetáculos. Este trabalho visa desenvolver bailarinas ainda mais capacitadas, reestruturando não apenas a parte muscular, mas também a respiratória, evitando que com isso elas ganhem vícios posturais, até mesmo corrigindo as patologias já existentes, e tornando-as mais aptas a enfrentarem horas dançando sem causarem danos ao seu organismo, com um melhor preparo físico.

SHAIDE, Junho 2002

Fonte:http://www.mayagaorry.com/tribal.htm






quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Sombra de acordo com a cor dos olhos

Maquiagem - Publicado em 3 de October, 2007


Aqui vão algumas sugestões do que usar nos olhos considerando a tonalidade dos seus olhos. Lembre-se que os tons devem realçar a cor dos seus olhos!



Olhos verdes:

São acentuados se você trabalhar com variações de cobre, marrom, mel, cinza e grafite. Mas não ficam bem com sombras azuis e amarelo-douradas.


Olhos castanhos:
Combinam com sombras bronze, cobre, verdes, laranja, azuis, lilases e pretas. Por outro lado, certos tons de marrom não são indicados por terem uma cor muito parecida com o castanho.


Olhos castanho-esverdeados:
pedem sombras violeta, prata, rosa-claro, mel, cobre, cinza, marrons e grafite.


Olhos azuis:
Pedem sombras bronze, douradas e marrons. Evite os tons da família do laranja.


Olhos acinzentados:
Ficam bem com sombra azul, lilás, grafite ou preta. E devem ser iluminados com toques de dourado junto às sobrancelhas. Passe longe das sombras prata e cinza.


Olhos negros:
Combinam com praticamente todas as cores, mas ficam ainda mais escuros quando são maquiados com tons claros e contornados por um lápis preto.Só tome cuidado com as verdes que podem deixar o rosto muito pálido.







Fonte: www.blossonville.com.br



Dicas para sua maquiagem durar mais

Maquiagem - Publicado em 22 de August, 2007


- Antes de iniciar a maquiagem, você deve limpar, tonificar e hidratar a pele;

- Uma boa opção para aumentar a durabilidade da sua maquiagem é passar soro fisiológico sobre a pele;

- Para quem tem pele oleosa, o ideal é utilizar produtos oil-free (sem óleo) e não comedogênicos (não obstrui os poros);

- Para aquelas pessoas que possuem a pele seca, é importante utilizar produtos que tenham ação hidratante;

- Se você deseja disfarçar as olheiras, aplique o corretivo um tom mais claro que o de sua pele;

- Uma base mais clara que a sua pele, aplicada no centro do nariz, fará com que ele pareça mais longo e afinado;

- Para suavizar o queixo duplo aplique uma base mais escura.

- Caso deseje suavizar olhos profundos, remova os pêlos da porção inferior das sobrancelhas.

- Ao aplicar o rímel, direcione o bastão para cima e para os lados.

- Se os seus olhos são muito juntos, comece a depilar as sobrancelhas na altura do canal lacrimal, para que eles pareçam afastados.

- Se os seus lábios são muito finos, desenhe uma linha ao redor deles com um lápis específico para essa região. Preencha este espaço com batom.

- Para que o seu batom dure mais tempo na boca, aplique-o uma vez e retire o excesso com um lenço de papel. Repita este mesmo procedimento e perceba a melhor fixação do batom.




Fonte: www.bailarinas.kit.net/Dicas/dicas-maquiagem.htm

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Cia. de Dança Marina Benarrós

A Companhia da Dança Marina Benarrós (Belém-Pa) , há quase 10 anos vem propiciando alegria e qualidade de vida aos seus alunos e amigos, dentre as modalidades de dança destaca-se a dança do ventre, dança de salão, Tango e danças regionais.
Aqui eu encontrei um ambiente ideal para a prática de dança do ventre .

As fotos são do Festival Internacional de Dança da Amozônia (FIDA-2008), no qual participamos com a coreografia de véu no palco do Teatro da Paz (Belém-Pa). Este momento mágico ficará em nossos corações.
Apresentação - Teatro da Paz - Belém-Pa

Apresentação - Teatro da Paz - Belém-Pa

Apresentação no Polo Joaleiro (Belém-Pa), eu e minhas amigas aguardando no momento da nossa apresentação.

Aulas:
Marina Benarrós ou Cesar Cordeiro
Endereço: Av. Alte. Tamandaré,709
CEP: 66.023-000 - Belém ParáContatos:
(91) 3082-2222 / (91)8854-4444

RAKS EL SHARKY

Dança oriental ou dança do ventre por Maíra Elias Magno da Silva.

Não se pode datar com exatidão o nascimento desta que é considerada uma das mais antigas formas de expressão corporal da humanidade, porém acredita-se que rituais religiosos do antigo império egípcio tenham sido o marco zero na elaboração desta dança milenar (PORTINARI, 1989). Mas será a dança oriental (ou do ventre como é conhecida no ocidente) nos moldes que nos são apresentados hoje em dia, expressão típica da cultura e religião dos povos que ocuparam o império egípcio a cerca de quatro mil anos atrás? Muito dificilmente.


Para reconstituir este quebra-cabeças teríamos que voltar na história cerca de quarenta séculos. A civilização egípcia instaurou-se às margens do rio Nilo e teve cerca de 35 séculos de existência. Em toda a sua história, foi invadida e dominada por vários povos, entre eles: hicsos, assírios, babilônios, mesopotâmios, gregos e romanos (PEDRO, 1985). Sendo o processo de aculturação entre povos dominantes e dominados praticamente inexorável, parte da cultura da época dos faraós foi perdida, parte assimilada e parte re-elaborada. Desta forma, os rituais religiosos do antigo Egito, dos quais acredita-se que a dança oriental deriva, foram, ao longo de séculos de história, profanados, miscigenados ou até mesmo, totalmente perdidos. Assim, não podemos afirmar com certeza que a dança oriental é uma dança egípcia por excelência. Será ela uma dança árabe?

Provavelmente a maior contribuição para a elaboração e perpetuação desta dança tenha vindo dos povos árabes islâmicos, porém existem registros contemporâneos à civilização Greco - Romana, que datam do século I DC, nos quais um poeta hispano - romano denominado Marcial, descreve a beleza da dança de bailarinas fenícias, chamadas Gaditanas. Este entre outros poetas da época cita a beleza destas danças, dizendo que os movimentos se concentravam nos quadris, e que tais bailarinas eram o encanto de Roma, naquela época.
Além destes documentos, temos registro de pinturas ainda da civilização clássica, em que são ilustradas bailarinas envoltas em véus, e gravadas em poses que se assemelham muito a movimentos típicos da dança oriental. Porém, torna-se muito difícil conceituar estas danças ou mesmo abordar o tema da dança oriental antes da expansão dos árabes por volta do século VII da era cristã, uma vez que os registros são pontuais, escassos e subjetivos. Desta forma é comum associar a dança oriental aos povos árabes, uma vez que foram eles os responsáveis pela união destas danças e manifestações culturais em uma única dança, batizando-a de Raks El Sharky (raks dança em árabe e sharky oriente).

A modernização da dança oriental ocorre no início do século XX, neste período a dança é levada para o palco de casas noturnas, cassinos e às telas do cinema. Desta forma tornou-se necessária uma elaboração cênica desta dança. As bailarinas foram buscar inspiração principalmente no ballet clássico e nos filmes musicais norte americanos, pois eram estas as danças cênicas mais comuns da época. Sob estas influências, a dança oriental não se descaracteriza e nem perde a sua ligação com a cultura árabe, muito pelo contrário, o nacionalismo e o regionalismo eram figuras marcantes nos espetáculos da época.
Muitos elementos cênicos são introduzidos à dança oriental tais como: grande movimentação, interpretações teatralizadas, marcações coreográficas, corpos de baile, grandes entradas, finais marcantes, figurinos cada vez mais luxuosos, linhas de movimento nítidas e alongadas. Porém, o sentimento oriental e a improvisação permaneciam presentes às bailarinas, o que explica a extrema diversidade de estilos e formas de se dançar das bailarinas árabes.

Foi criada uma rotina para shows, não uma forma de pasteurizar as bailarinas. A liberdade de criação e a personalidade de cada bailarina continuaram sendo a parte mais importante de um espetáculo de dança oriental. Este estilo criado no século XX tem seu apogeu entre as décadas de cinqüenta e setenta. Neste período, surgem os grandes nomes da dança oriental, bailarinas que elevam o nome desta dança a níveis mundiais.
Técnica, beleza, interpretação e virtuose estão presentes na dança de bailarinas como Samia Gamal, Suheir Zaki, Fifi Abdul, Najua Foad e atingem o seu ponto máximo naquela que é considerada por muitos, a maior bailarina do mundo árabe em todos os tempos, a libanesa Nadia Gamal. A partir da década de oitenta, do século XX, há uma apropriação por parte da mídia, em especial da televisão, da dança oriental, levando ao que acontece nos países árabes, nos dias de hoje: uma degradação lenta, porém nítida, desta milenar e maravilhosa forma de expressão.

A dança vem perdendo sua espontaneidade, a música assim como as coreografias tornando-se cada vez mais pobres e repetitivas, as bailarinas estão perdendo a graça e a leveza, os figurinos são cada vez mais apelativos, além de uma ocidentalização e erotização das bailarinas, como nunca houve, na história do Oriente Médio.
Porém o estilo clássico (como é chamado o estilo criado no início do século), ainda permanece presente em algumas bailarinas, como na libanesa Bushra, ou em países de restrita exposição das bailarinas na mídia, como é o caso do Egito.

Véus

É comum em várias regiões do Oriente as mulheres cobrirem a cabeça e o rosto com véus, tendo para isso diferentes motivos e estilos de uso.


Na Índia elas se cobrem em sinal de castidade,envolvem o corpo em saris, de 5 metros de comprimento, que terminam por lhes cobrir os cabelos,geralmente penteados com uma trança e enfeitados com pérolas e flores.


No Mundo Árabe os véus são parte da rotina de qualquer pessoa ,seja para proteger a cabeça do calor,seja por motivo religioso,ou como adorno; sobre o véu na altura da testa,é usada uma tiara com moedas de ouro e prata presas a correntes que caem nas têmporas e tilitam com o caminhar.


As privilegiadas mulheres da sociedade enfeitam a cabeça com jóias e adornos preciosos.Com a modernização dos costumes ,nos países mais ocidentalizados como Líbano Síria Egito, as famílias gradualmente estão abandonando a obrigatoriedade do uso dos véus ,ainda que isso represente uma deferência e respeito aos padrões religiosos.


Entre as beduínas do deserto,o véu é muito mais uma necessidade do que um modismo,uma vez que a temperatura pode ultrapassar 50 graus, sem falar das tempestades de areia que ferem os olhos ,o sol causticante,e vento noturno que sopra gelado.


A maioria das religiões do Oriente impõem a mulher recato discrição, e consideram provocação expor aos olhos masculinos, as feições,os cabelos sedosos,a expressão do olhar ,e em países ultra conservadores de um islamismo extremado,como Arábia Saudita e demais países do Golfo,elas devem usar um manto negro semelhante ao das madres que lhes oculta completamente o rosto e corpo ,desde a adolescência,não sendo jamais permitido tirá-lo em público.


No Norte da África ,embora prevaleça o islamismo,as mulheres podem mostrar o rosto,mantendo a cabeça coberta.É verdade que os cabelos sempre foram símbolo de sedução e sensualidade cobri-los não apenas demonstra recato e compostura mas é a forma correta de se dirigir às divindades,como se o véu nos envolvesse e se incorporasse à nossa aura , nos preservando do mundano,e nos convidando à interiorização.


Do mesmo modo velar e desvelar-se com os véus demonstra a sutileza do poder feminino,onde ela se esconde do mundo e ao mesmo tempo se oferece ao seu escolhido . Nas Mitologias antigas ele representa as muitas formas da natureza com as quais o espírito se reveste, ou seja , a mesma energia,o mesmo sentimento, materializado em diferentes formas, maleável como o véu.


Fonte: Artigos - Gisele Bometre